31.10.19

Auspício

Vi um morcego semi-morto na calçada em plena manhã nublada de Dia das Bruxas. Será que esse é um bom ou mau sinal? Hum...

21.10.19

Pensamentos de domingo à noite

(Publicados na segunda de manhã pois já estava na cama. Me atrasei para o meu primeiro dia de volta ao trabalho escrevendo esse post hehe)

Ontem assisti a Os Escritos Secretos, um filme bem interessante que alterna em mostrar o passado e o presente de uma senhorinha internada há muitos anos num hospício. Mas o que mais me chamou a atenção no filme foi o padre interpretado pelo Theo James. Ele é tão bonito e intenso que eu não me importaria se ele fosse obcecado por mim como era pela Rose hahaha (não sei se procuro um confessionário ou a minha psicóloga depois de ter esse pensamento).

Nunca nem liguei pro Theo James antes, mas foi só ele interpretar um padre louco que pá

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Isso me fez pensar em outra coisa: por que as pessoas têm a tendência de perdoar o comportamento inadequado de pessoas bonitas? Lembro que fiquei pensando sobre isso depois de ler Estilhaça-me. Todo mundo ama o Warner, mesmo ele sendo um louco obcecado pela Juliette, só porque ele é bonito. Até escrevi esse histórico de leitura enquanto lia o livro: "Se o Warner fosse velho e feio, tenho certeza de que as leitoras não ficariam tão animadinhas com ele, mas como ele é jovem e bonito tá tudo bem como ele se comporta." Fica aí para refletir.

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Estou lendo um livro de contos publicado originalmente em 2003. No final de cada conto tem uma mini biografia de cada autor, falando de outros trabalhos publicados por eles e futuros lançamentos, que agora já estão velhos. Estou pesquisando cada um desses autores e alguns deles nem parecem mais estar na ativa! Lembro exatamente dos dramas que eu vivi em 2003, mas lendo esse livro e vendo tudo que já mudou nesse mundo parece que foi em outra vida. Que loucura, né. O tempo.

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Quando estou pesquisando alguma coisa vou seguindo link atrás de link, e quando percebo já parei num assunto totalmente diferente do que eu estava pesquisando inicialmente, a mil links de distância. Buscando mais sobre um dos autores do livro de contos que eu falei acima, encontrei essa HQ com capa maravilhosa que eu fiquei louca para ler, pena que nunca foi publicada no Brasil...

Pela maçã na mão da moça, creio que seja Eva sendo tentada pelo diabo. Não sei, mas acho que é algum tipo de sinal para eu me comportar hahaha

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No livro A Mágica da Arrumação, a Marie Kondo diz para se desfazer de todos os livros não lidos. Quando li isso pela primeira vez pensei ~miga, cê tá doida. Acontece que agora separei quase 100 (!!!) livros da minha TBR que não quero mais ler e estou de boas com isso. Claro que vou tentar vender os livros em vez de simplesmente me desfazer deles, porque ainda não estou tão louca assim (apesar de a minha mãe achar que estou).

18.10.19

Depressão pós-férias


Último dos meus dez dias de férias e já estou com saudades de não ter uma rotina para seguir e nem coisas com que me preocupar. Pelo menos esses dez dias serviram para eu descansar um pouquinho e ainda fazer algumas coisas que eu queria fazer há tempos (cortar o cabelo, ir ao banco, organizar meus armários etc.).

10.10.19

Queria ser uma penetra na festa de Halloween de Hogwarts

Uma coisa que de tempos em tempos me deixa um pouquinho frustrada é viver no hemisfério sul. Isso porque a maioria das nossas datas comemorativas tem raízes em rituais antigos originados no hemisfério norte que estão relacionados às estações do ano, e como as nossas estações são contrárias às de lá as coisas meio que perdem o sentido.

Enfim, se um dia eu fizesse uma festa de Halloween ela teria mais a ver com as tradições antigas: eu assaria pães, tortas de abóbora e milho, e haveria muito suco de maçã. Abóboras, maçãs e milho também seriam usados na decoração, assim como folhas secas e muitas velas. Eu também queria estar cercada por pessoas parecidas comigo com quem eu me sentisse bem o bastante para conversar livremente sobre a vida, o universo e tudo mais...

Resumindo: a festa de Halloween perfeita é a de Hogwarts haha


Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva de Outubro do Together, um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique aqui.

3.10.19

Como eu me imagino daqui a (mais) 10 anos

Já faz uns anos que comecei a doar os livros que estão encalhados na minha estante para o colégio público onde eu estudei . Se eu não consigo vender ou trocar algum livro me sinto melhor fazendo isso, porque não parece desperdício de dinheiro e sim um investimento nas futuras gerações.

Hoje fui até lá doar mais alguns livros. Essas visitas são sempre meio estranhas, porque parece que terminei o colégio ontem, mas já sou ~adulta~ faz tempo, só que eu não me sinto muito assim (e às vezes nem sou tratada assim também).

Talvez seja porque eu não me formei na faculdade, não me casei (e não pretendo), não tive filhos (e não pretendo), nunca fiz uma viagem sozinha e ainda moro com os meus pais, e são essas coisas que fazem um adulto, certo?

"Qual seria o nível de intensidade adequado para a minha raiva de estar excluída da vida? Meus colegas construíam suas fantasias quanto ao futuro: advogado, etnobotânico, monge budista (o colégio era muito progressista). Até mesmo os burros e desinteressantes, que estavam ali para dar certo ‘equilíbrio’, pensavam em casamento e filhos. Eu sabia que não teria nada disso, pois sabia que não queria ter. Isso tinha de significar que eu não teria nada?"
- Susanna Kaysen (Garota, interrompida)